Cateter Duplo J – Para que serve?

Esse é o Cateter Duplo J, ele serve para livre drenagem da urina do rim para a bexiga, muito utilizado após cirurgias urológicas para evitar a obstrução da passagem da urina por edema (inchaço) ou inflamação. Após o seu desenvolvimento e utilização as complicações nas cirurgias urológicas diminuíram consideravelmente. Ele pode causar desconforto, sintomas urinários irritativos e presença de sangue na urina, para cada situação o seu médico poderá receitar medicamentos que controlam os sintomas desagradáveis. O tempo de permanência do cateter varia de acordo com o procedimento que foi realizado, podendo ficar de 7 dias até alguns meses, mas sempre recomendamos que o paciente fique o mínimo possível com o cateter. Comenta aí se já usou ou conhece alguem que já fez uso desse cateter! Em casos de duvidas podem mandar mensagens, ficarei feliz em responder! Ótima semana para todos! Siga tambem no instagram; @dr.wilsonsato

9 Dicas para evitar pedras nos rins

Estima-se que a prevalência das “pedras nos rins” ou nefrolitíase ao longo da vida varia entre 5% e 12%, variando de acordo com idade, sexo, raça, localização geográfica e alimentação. Cerca de 50% dos pacientes que já tiveram esse problema apresentarão um segundo episódio após 5 a 10 anos do primeiro.

           De uma forma geral, todos os paciente formadores de pedras nos rins deverão adotar medidas preventivas gerais, que são:

  1. Ingesta hídrica: 2,5-3,0 litros por dia
  2. Dar preferência para bebidas com pH neutro como a água
  3. Manter diurese (quantidade de urina): 2,0-2,5 litros por dia
  4. Dieta balanceada, rica em vegetais e fibras
  5. Consumo normal de Cálcio: 1-1,2g/dia
  6. Evitar excesso de sal (NaCl): 4-5g/dia
  7. Evitar excesso de proteínas animais: 0,8-1,0g/kg/dia
  8. Manter IMC dentro da normalidade
  9. Atividade física regular

Em caso de sintomas, consulte um urologista! Existem casos que um tratamento mais invasivo é necessário para preservação da função renal.

Dr. Wilson Yuji Sato.

Disfunção Erétil

A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de atingir e manter uma ereção suficiente para permitir desempenho sexual satisfatório. A DE pode afetar a saúde física e psicossocial e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes e de seus parceiros. Existem evidências de que a DE pode ser uma manifestação precoce de doença da artéria coronária e doença vascular periférica.

Dados epidemiológicos mostraram alta prevalência e incidência de disfunção erétil em todo o mundo. Estudos nacionais estimam que, no Brasil, cerca de 25 milhões de homens com mais de 18 anos sofram algum grau de DE, e que aproximadamente 11 milhões tenham disfunção moderada ou severa.

A fisiopatologia da disfunção erétil pode ser vasculogênica, neurogênica, anatômica, hormonal, induzida por drogas e / ou psicogênica. Na maioria dos casos, várias vias fisiopatológicas podem ser concomitantes, impactando negativamente a função erétil.

Para investigarmos a disfunção erétil, devemos analisar:

  1. História sexual
  2. Exame físico
  3. Exames Laboratoriais – Perfil lipídico, glicemia de jejum, Testosterona total e livre, SHBG, LH, FHS.

Tratamento: o paciente deverá de imediato fazer as medidas comportamentais, tais como:

  1. Mudança do estilo de vida
  2. Aconselhamento e terapia psicossexual
  3. Avaliação psiquiátrica – sempre em que o fator emocional / psicológico está presente.
  4. Avaliação Cardiológica – devido risco de Doença Cardiovascular

Após adotado as medidas comportamentais podemos utilizar algumas formas de tratamento, como por exemplo:

  1. Farmacoterapia oral (Viagra, Cialis, entre outros)
  2. Alprostadil tópico / intrauretral
  3. Terapia por ondas de choque

Pacientes que não respondem a medicamentos orais podem receber injeções intracavernosas. A taxa de sucesso é alta (85%).

Como terapia de terceira linha, último recurso para os pacientes que não melhoram após tentado todas as alternativas anteriores é a colocação cirúrgica de uma prótese peniana, que pode ser semi-rígida ou inflável.

Para tanto, consulte um médico urologista para avaliar todos os aspectos da disfunção erétil e receber o melhor tratamento.

Dr. Wilson Yuji Sato.